A nossa primeira história da rubrica #BilhetesComHistória, chega-nos em jeito de homenagem. Porque o Benfica é muito mais do que aquilo que se passa dentro de campo, o Benfica é a passagem de testemunho de pais para filhos, a paixão pelo clube, a força do vermelho e branco além fronteiras.
Temos um passado rico em histórias e História. E todos, lá por casa, já ouvimos centenas delas dos nossos pais, avôs, irmãos, tios... Hoje o Fábio, traz a história do seu Pai no jogo com o Andelecht em 1983, a contar para a 2ª mão da Final da Taça UEFA, no Estádio da Luz.
Bilhete do jogo, frente.
Bilhete do jogo, verso.
O Jogo
Benfica 1x1 Anderlecht
Quarta 18 Maio 1983
20H00
Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Marcadores: 30’ Shéu
Onze: Bento, Pietra, António Bastos Lopes, Veloso, Humberto Coelho, Stromberg, Shéu, Diamantino, Carlos Manuel, Chalana e Nené
Suplentes: Delgado, Álvaro Magalhães, Alberto Bastos Lopes, João Alves, Filipović
Treinador: Sven-Göran Eriksson
Onze titular do SL Benfica na 2ª mão da Taça UEFA, em 1982/1983, frente ao Anderlecht.
Sobre os #BilhetesComHistória, queria partilhar (e aproveito para fazer uma surpresa ao meu Pai) uma pequena história sobre um jogo que o meu Pai foi. O jogo em questão é o Benfica x Anderlecht de 1983 na Final da Taça UEFA para a 2ª mão. O meu Pai sempre foi, e é, um grande exemplo para mim, principalmente no Benfiquismo. Foi dele que tirei tudo o que sei sobre o Benfica e é ele, uma das razões, que me faz apoiar e cantar os 90 minutos. Na altura do jogo eu ainda não era nascido e o meu Pai criou uma claque, “Peles Vermelhas”, nos anos 83/84 com amigos de infância.
Sobre o jogo, tínhamos a desvantagem de um golo e com o empate de (1-1) demos a vitória aos belgas… Diz-me o meu Pai, nos dias de hoje, que foi para casa (que ficava para os lados da Alameda) a pé e ficou dois dias sem falar com ninguém de tal que era o melão eheh.