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Mais uma "manita"

Depois a vitória de 5-0 ao rival Sporting, o Benfica não podia ter começado de melhor forma a Liga NOS. Venceu o recém-promovido Paços de Ferreira por 5-0.


Após o jogo da Supertaça Cândido de Oliveira, Bruno Lage apenas fez uma alteração (forçada) no onze inicial. Entrou Samaris para o lugar do lesionado Gabriel. A regularidade nos onzes iniciais tem sido uma imagem de marca do treinador português.


Ao contrário do que acontecia nos jogos da época passada, os primeiros minutos foram um pouco complicados para a equipa encarnada, assim como no último jogo frente ao Sporting. Na primeira fase de construção, a equipa falhava vários passes que não devia falhar, talvez motivo do nervosismo da equipa.


Ao longo do tempo a equipa foi-se recompondo, porém aos 20 minutos, ainda que com mais de 75% de posse de bola, o Benfica ainda não havia realizado nenhum remate à baliza adversária.


A falta de um jogador mais criativo ao lado de Seferovic é evidente. Em organização ofensiva, os laterais dão amplitude ao jogo, Seferovic e RDT fixam a linha defensiva do Paços, deixando assim a vertente criativa para os alas, Pizzi e Rafa que muitas vezes têm de atuar entrelinhas, algo que não faziam regularmente na última época. Com Félix em campo, Pizzi juntava-se ao meio campo para ser o 3º homem e ajudar a construir jogo e Rafa juntava-se a Seferovic na frente, deixando o espaço entre a linha da defesa e a linha média adversária para João Félix. Porém, sem um génio na frente, umas vezes Pizzi, outras Rafa têm de desempenhar essa função, não sendo tão eficaz a conexão meio campo-ataque do Benfica, já que o Benfica causa mais perigo pelas alas ou por bolas longas de Gabriel (agora lesionado) ou dos centrais.


Em organização defensiva, o Benfica apresenta-se no clássico 4-4-2 sendo RDT e Seferovic, obviamente, os homens da frente.


Aos 26 minutos, o marcador é inaugurado. Pizzi deixa a bola para Nuno Tavares e este do meio da rua, marca um golaço.



6 minutos depois, Bruno Santos joga a bola com a mão dentro da área e Pizzi marcou o seu primeiro golo na Liga.


Na segunda parte, o Benfica entrou mais confiante e mais dinâmico, gerindo assim melhor o jogo. O Paços teve a sua missão ainda mais dificultada quando Bernardo levou o segundo cartão amarelo, deixando a sua equipa reduzida a dez elementos.


Após uma época com muitos golos, Seferovic entrou nesta um pouco apático. Hoje mostrou-se previsível e apagado do jogo, porém disfarçou a sua exibição após ter sido assistido pelo recém-entrado Chiquinho e marcado golo.



Por outro lado, Nuno, Chiquinho e Pizzi entendiam-se às mil maravilhosas. Chiquinho passa para Nuno e este faz uma bela assistência para o bis do “21” encarnado, perto do minuto 74.


O jovem lateral estava a ter uma estreia perfeita na Liga NOS. Com 1 golo e 1 assistência, ainda foi a tempo de fazer o seu segundo passe para golo, desta vez para Carlos Vinicius, que se estreou a jogar e a marcar com a camisola encarnada.



Com dois jogos, dez golos marcados e zero sofridos, o Benfica tem uma entrada de sonho nesta nova época, com novos elementos e ainda assim com uma equipa muito estável a praticar um bom futebol. Sem nunca ser asfixiante como já nos mostrou na última época, os encarnados deixam muitas boas impressões para esta época. Segue-se a aposta nas jóias do Seixal com Nuno Tavares e Florentino a serem recorrentes na equipa titular e com Jota sempre a espreitar uma vaga no onze.

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