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Repetir 1926

▶ Texto enviado pelo benfiquista Iúri Pereira Barros


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NOTA: A opinião aqui transmitida é da inteira responsabilidade do seu autor e não representa, necessariamente, a opinião do Benfica Independente.

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Benfiquistas, no próximo sábado, dia 25 de outubro, o Sport Lisboa e Benfica irá a eleições. Num momento particularmente difícil da vida e história do clube, teremos as eleições mais participadas de sempre da nossa história. Muito graças à aprovação dos estatutos ocorrida no passado dia 8 de março, que permitiram, entre outras coisas, a possibilidade de concorrência em listas separadas e a existência de uma segunda volta eleitoral, caso nenhuma candidatura atinja a maioria absoluta de votos a primeira volta.


Gostaria de fazer um paralelismo, com 1926, em que após a inauguração do estádio das amoreiras, o primeiro campo do qual o nosso clube foi totalmente proprietário, o mesmo encontrava-se dividido entre duas formas de ver o futebol e o clube em si:

Por um lado, a continuidade do amadorismo do nosso futebol, defendida por Cosme Damião, símbolo maior do Benfiquismo e Bento Mântua, Presidente em funções desde 1917.

Por outro, o início da profissionalização do futebol no Benfica, defendida por Ribeiro dos reis, Ferreira Bogalho ou Manuel da Conceição Afonso.

Estes 5 nomes que indiquei são considerados 5 das maiores figuras da nossa gloriosíssima história e independentemente de defenderem visões diferentes de como o clube deveria seguir, acima de egos, acima de vontades e acima de tudo, defendiam o bem do Sport Lisboa e Benfica.

Em 1926 acabaria por vencer a lista da profissionalização, que representava também uma rutura total e geracional com os hábitos de gestão vividos no clube até então. Porque o campo das amoreiras foi um sonho cumprido, mas ao mesmo tempo muito caro e que asfixiou o clube durante cerca de década e meia. Esta lista, assumida por Ávila de Melo, assim que entrou em funções começou logo a trabalhar para voltar a colocar o Benfica num rumo ganhador e que cumprisse os desígnios fundadores do clube.

Chegamos a 2025 e encontramos um clube igualmente dividido, só que mais endinheirado do que em 1926, o que torna ainda mais incompreensível a crise desportiva, podendo passar também a financeira e a mais grave, uma crise de valores que o clube nunca havia atravessado.

A 2025 concorrem a 6 listas à direção, em que 2 delas representam o status quo, 2 são ambíguas naquilo que representam e as outras 2 representam mudança, embora mudança com caminhos diferentes. Pessoalmente, e é por isso que deu o título que dei este texto, considero que temos que repetir 1926, no sentido que precisamos de uma rutura total, geracional E temos que fazer voltar o Benfica encontrar-se a si próprio, devolver o Benfica aos Benfiquistas, devolver a democracia plena ao clube e acima de tudo, voltar a honrar os ases que nos honraram o passado.


Sábado vai ser um dia muito importante na nossa história, pois poderemos iniciar um novo capítulo ou então continuar a caminhar para este abismo do qual já estamos bastante próximos.

Benfiquistas, leiam os programas eleitorais, ouçam e vejam diversas entrevistas feitas pelos candidatos, informem-se e acima de tudo, votem em consciência.

Se o Benfica venceu em 1926, se o Benfica venceu em 1957, em 2025, o Benfica Vencerá!!

Viva o Velho Clube Campeão,

Viva o Incomparável Sport Lisboa e Benfica.

 
 
 

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