25 de Outubro, a data que nos interessa a todos
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▶ Texto enviado pelo benfiquista Bernardo Quialheiro
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NOTA: A opinião aqui transmitida é da inteira responsabilidade do seu autor e não representa, necessariamente, a opinião do Benfica Independente.

Os meus míseros 3 votos vão para João Diogo Manteigas. Porque acredito na sua capacidade, na sua preparação, na sua coragem para enfrentar o que aí vem. Porque o ouvi, li e observei — e vi ali muito do Benfica que aprendi a amar: combativo, íntegro, sério.
Mas também sou benfiquista. E por isso digo, com a mesma convicção, que não me incomoda a hipótese de ser João Noronha Lopes o próximo presidente do Sport Lisboa e Benfica. Porque, mais importante do que a minha preferência pessoal, está o que verdadeiramente importa: o fim da resignação, da opacidade, da cultura de silêncio e conformismo que se entranhou no clube.
O Benfica precisa de mudar. Precisa de o fazer com urgência, sem hesitações e sem mais voltas. Precisa de devolver a palavra aos sócios, de reconquistar a sua identidade, de romper com o ciclo que nos trouxe até aqui. E essa mudança, sejamos justos, pode vir de mais do que um lado.
É por isso que me custa ver duas alternativas sérias a desperdiçarem energia a medir forças entre si. Custa ver a construção de pontes ser substituída por insinuações veladas. Não é altura de sermos cínicos. Também não é altura de esquecermos o passado — aquela noite eleitoral continua aqui atravessada —, mas é tempo de não deixar que essa noite nos divida mais do que já dividiu.
Não é justo que se atire ao chão o trabalho de quem preparou uma candidatura de forma sólida e convicta. Mas também não é justo ignorar o que representa o regresso de João Noronha Lopes — e o símbolo que carrega para tantos benfiquistas que já não aguentam mais este estado de coisas. Temos de ser maiores do que isto. O inimigo não está no outro lado da oposição. Está no marasmo. No compadrio. No vazio de ideias e de liderança. Está no vieirismo, que sobrevive à custa da nossa divisão.
A verdade é esta: seja qual for a escolha dos sócios no dia 25 de outubro, o Benfica tem condições para sair a ganhar. Desde que a escolha recaia em quem quer, de facto, romper com tudo o que nos trouxe até esta estagnação. Desde que se faça com clareza, com consciência e com respeito.
Porque essa é a nossa responsabilidade: fazer deste ato eleitoral um ponto de viragem. Uma data que nos una, e não que nos separe. Uma data que se inscreva na história como o dia em que os benfiquistas disseram “basta” — e escolheram ser donos do seu clube outra vez.
E é por isso que, mesmo sendo eleitor de João Diogo Manteigas, estarei de alma tranquila se for João Noronha Lopes a vencer. Porque saberei que, finalmente, o Benfica voltará a ser dos benfiquistas. 25 de outubro não é o dia de uma candidatura. É o dia de todos nós.
Caro Bernardo, o texto é bom mas fica aquém do necessário! Que a possibilidade de segunda volta, não sirva como desculpa para os candidatos não assumirem as suas responsabilidades. O momento é histórico, o BENFICA como o conhecemos e amamos está a definhar, em riscos de acabar. Não é tempo de calculismos, taticismos ou legitimações eleitorais espurias em busca de uma satisfação egocêntrica, alimentada pela bolha das redes sociais. Este é o tempo do BENFICA e esse tempo é na primeira volta. De imediato, sem contemplações pelo BENFICA.Quem não entender que poderá que ter de morrer em prol do BENFIQUISMO, que arda no Inferno Vierista com o peso dessa responsabilidade e na companhia daqueles que aqui nos trouxeram.
Saudações benfiquistas