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Chegou a hora

Chegou a hora!


Começo com esta referência ao Guilherme Cabral pois nela vejo expressa toda esperança que vai dentro de mim neste momento e porque duvido que outra expressão consiga por si só descrever tão bem os dois temas que trago desta vez. São eles: o clássico no Dragão e a entrevista de Luís Filipe Vieira em dia de aniversário do clube.


Conseguirmos ir ao Dragão lutar pela liderança do campeonato depois dos meses de Janeiro e Fevereiro que tivemos é fantástico. Mas é impossível chegarmos a este jogo e não sentirmos no ar aquele aroma frenético do tudo ou nada. Mesmo que na verdade não seja bem assim, diz-nos a experiência e o coração que o caminho para o 37 passa por ali e que desviar-nos agora do nosso rumo pode afastar-nos demasiadamente do nosso sonho. Chegou a hora de carimbarmos aquilo que temos vindo a construir, de validarmos toda a nossa luta até aqui, de nos afirmarmos como os justos e valorosos vencedores. É só mais um jogo, mas este vale 6 pontos.

Por isso, no sábado espero ver os cortes do Germano na alma do Ruben Dias, o domínio do meio campo na cabeça do Florentino e os golos do Eusébio nos pés do João Félix.

E que melhor presente para os 115 anos que comemoramos de história que mais uma vitória? Mais uma noite histórica, como aquelas em que no passado Germano, Coluna e Eusébio, seja onde for, espalhavam em Portugal, na Europa e no Mundo o nome e a grandeza do Benfica. Longe do Olimpo europeu de antigamente, chegou a hora da reconquista do trono português. Até porque no Olimpo europeu do futuro, só figuram reis. Por isso, no sábado espero ver os cortes do Germano na alma do Ruben Dias, o domínio do meio campo na cabeça do Florentino e os golos do Eusébio nos pés do João Félix.


Não foi inocente a associação que acabei de fazer. No último texto que escrevi, falei do projeto do Seixal e de como com ele sonhamos vencer em Portugal e lutar pela Europa. Em dia de aniversário do clube, Luís Filipe Vieira deu uma entrevista ao jornal “O Benfica” em que veio prometer a prenda que eu e qualquer benfiquista mais queria receber. “Hoje já não temos de efetuar vendas inadiáveis para equilibrar as nossas contas. (…) E quando hoje falamos que, dentro do possível, temos como objetivo segurar os nossos maiores talentos pelo maior número de anos, isso acontece porque já vivemos com outra estabilidade e segurança financeira.” E para que não restassem dúvidas acrescentou ainda: “Reafirmo que não temos nenhum objetivo de vender os nossos principais jogadores que chegaram agora do Seixal. A cada dia que passa, estes jovens talentos estão mais valorizados e provam a boa visão, rumo e estratégia que tivemos, quando percebemos que a aposta na formação e na criação de uma escola sólida, coerente, de autêntica filosofia própria com ADN de jogador à Benfica seria a opção mais acertada. É muito relevante observar como já chegam à primeira equipa preparados para os mais exigentes níveis competitivos. (…) Tudo isto obedeceu a uma estratégia de fundo. Numa primeira fase, a necessidade de ultrapassar constrangimentos financeiros levou à necessidade de efetuar e aproveitar algumas oportunidades de venda. Hoje só perante exigências legais definidas pelos valores de cláusulas de venda nos poderão levar a que isso ocorra. A prioridade é garantir que estas fornadas sejam a base das nossas equipas principais de futuro. E o futuro, acredito, é radioso.”

O sonho de um Benfica hegemónico em Portugal e conquistador na Europa com base em jogadores made in Seixal parece estar cada vez mais perto de se tornar uma realidade.

A isto acresce a renovação de Bruno Lage até 2023, um treinador também ele formado no clube e cujo impacto na chegada à primeira equipa é inegável. O sonho de um Benfica hegemónico em Portugal e conquistador na Europa com base em jogadores made in Seixal parece estar cada vez mais perto de se tornar uma realidade. Resta-nos lutar afincadamente pelas vitórias do dia a dia e esperar que o presidente cumpra com a sua palavra.


Chegou a hora de honrar o passado, vencer no presente e sonhar com o futuro!

Chegou a hora de ser Benfica!


Texto da autoria de Ricardo Magalhães

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