Acima de tudo, acho que este é ponto onde estamos, qualitativamente mas mais que tudo, mentalmente. Estamos numa fase da vida do clube, em que de facto tem de existir uma mudança radical. Vê-se nas modalidades, vê-se no futebol, vê-se no dia a dia.
Munique foi mais um abre olhos.
Não podemos achar que vamos jogar olhos nos olhos a Munique. Esse é o nosso primeiro passo, e esse passo é essencial. Reconhecendo isso, temos de fazer por mudar. Temos de aguentar o barco e vamos ter de ter muito mais dissabores. Isto não se muda num dia. Foram muitos anos de cultura (ou falta dela) de soberba e novo riquismo, sem os resultados que a acompanhasse, foram muitos anos de areia para os olhos, em que despejar dinheiro era a única solução (falhada) para resolver problemas, foram muitos anos em que nos empolgamos com um miúdo, que invariavelmente faz 6 meses ou 1 ano e vai à vida dele.
Neste Benfica, falta Benfica. Sei disso, quando olho para Munique e fico resignado, a achar que perder 1-0 é menos mau, que faltou apenas um detalhe para trazer um melhor resultado. Estou preparado para sofrer, e sei que vou sofrer, estou preparado para discutir, e sei que vou discutir, estou preparado para perder, porque infelizmente, sei que vou perder. Muito. E ser envergonhado, e comparado e enxovalhado.
Sobrevivemos aos anos 90, onde não havia rumo nem dinheiro, temos de fazer por sobreviver a estes anos em que não há valores, e acima de tudo, há pouco Benfica.
Que tenhamos todos de volta, o Benfica que nos orgulha.
▶ Texto enviado pelo benfiquista Hugo Carvalho.
Queres publicar um texto no nosso site? Envia por email ou pelo formulário do site.
NOTA: A opinião aqui transmitida é da inteira responsabilidade do seu autor e não representa, necessariamente, a opinião do Benfica Independente.
Projecto e Promessa … OS BANANAS DO BENFICA, … e os seus seguidores.
O que RuiCosta & Direção (e Lage) fazem, por mais que façam e se esforcem, é matar o Benfica enquanto PROJECTO e PROMESSA. Não têm competência nem capacidade para ocuparem os cargos onde estão. Tal como um jogador esforçado, que nunca terá lugar na equipa principal, e muito menos alguma vez será um líder ou um talento.
“A nossa consciência quebrar-se-ia em tantos fragmentos quantos os segundos que havíamos vivido se não fosse a força unificadora do PROJECTO, e da memória dele” (Ewald Hering). É assim que começa o livro, “Da Mente às Moléculas”, de Eric Kandel, prémio Nobel de Medicina em 2000.
O…