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Foto do escritorJoão Tibério

De muitos, um

Atualizado: 8 de jun. de 2019

O Sport Lisboa e Benfica é dos que amam o clube,

dos que preferem a empresa.

Dos que defendem o passado,

dos que desejam o futuro.

Dos que são estatutários,

dos que alteram as regras ao ritmo das necessidades.

Dos que percebem o valor das modalidades na história do clube,

dos que acham que são só mais um custo.

Dos que valorizam o estádio esgotado,

dos que preferem uma Luz verdadeiramente cheia.

Dos que vão a todos os jogos,

dos que vêem todos os casos na TV.

Dos que vêm às assembleias,

dos que acham que o momento mais importante do clube não serve para nada.

Dos que acedem as luzinhas,

dos que acendem o inferno da Luz.

Dos que sabem que o Benfica foi bastião da democracia e liberdade,

dos que acham que até éramos clube do regime.

Dos que têm orgulho dos nossos adeptos,

dos que acham que nos falta cultura de apoio.

Dos que aceitam a comunicação atual,

dos que acreditam em projetos independentes.

Dos que acham que o clube está recuperado,

dos que sentem que ainda falta tanto para sermos o grande Benfica europeu.

Dos que comem couratos na roulotte,

dos que se deliciam com bolo do caco em tinta de choco.

Dos que compram redpass,

dos que vendem o seu bilhete.

Dos que fazem 300kms para acompanhar o clube,

dos que não fazem 100 metros por ninguém.

Dos que vivem no Seixal,

dos que sobrevivem com as comissões de agentes.

Dos que acham que o Benfica lhes deve tudo,

dos que dão tudo ao nosso clube.

Dos que se indignam com este "outro" emblema,

dos que nem percebem a diferença.

Dos que compreendem a importância de controlar as contas,

dos que acham que a carteira não é tudo.

Dos que compreendem o que representa a posição que têm no clube,

dos que vêem mais uma linha no CV.

Dos que querem festejos orgânicos e populares,

dos que preferem uma festa em Ibiza.

Dos que ousam falar,

dos que optam pelo silêncio.

Dos que querem transparência no clube,

dos que está tudo bem quando acaba no Marquês.

Dos que cantam,

dos que ficam sentados.

Dos que fazem,

dos que apenas criticam.


Dos que são sócios, adeptos, simpatizantes e clientes.

O Benfica é feito por nós aqui, na Assembleia. E é feito no estádio da Luz, nos outros estádios, nas roulottes, nas viagens, na casa dos avós, dos primos e dos tios, ou no jogo de bola na nossa rua.

O Benfica é nosso e há de ser, porque o Benfica é a gramática onde todos são sujeito e predicado.

O Benfica é uno e é múltiplo, é singular e é diversidade, é liberdade de expressão e de que questionar. Nunca se esqueçam, o Benfica é nosso e faz-se de todos. Da opinião de todos.


E pluribus unum.

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